domingo, 28 de agosto de 2011

Só para constar

UFC??? Como assim perder tempo vendo gente dando e ganhando socos e sei lá mais o quê? Arena medieval... Por que o ser humano ainda gosta disso, por que a gente ainda se diverte em volta de arenas e violências? Será que alguém assistiu um documentário de um garoto que ficou amigo de um peixe boi ou qualquer outra coisa que o valha sem ser um ser querendo se sobrepor ao outro com violência e uma gana competitiva desenfreada? Não sei o nome do cara que ganhou, não sei o nome do cara que perdeu, mas eu fico realmente encafifada com esse lance de vibrar com violências. Um passo para a "satisfação com o sucesso de qualquer desastre". Prefiro as delicadezas. Outro dia li em algum lugar e escutei em uma música que "quem dá flor a um irmão, antes perfuma a própria mão" e se eu me alimento desse tipo de "diversão" , de que será que estou me nutrindo? Ficam aí as minhas dúvidas e minha preocupação quanto ao gosto pela violência, quanto ao vibrar pelo ser humano mais vigoroso fisicamente em detrimento de deixar passar despercebida tantas delicadezas incutidas nos entre meios da vida que se dá  a todo momento. Usemos sim nossos impulsos primitivos, não podemos negá-los, muito menos fingir que não existem, mas vamos parar com essa vontade de sangue, de ver alguém esbofetear o outro e torcer por isso. Vamos vibrar com as cores do artista, com mais um acorde incrível de uma música, com o dia ensolarado, com a chuva caindo, com outro giro da bailarina... Chega de bater palmas para as cabeças rolantes servidas em baixelas.


sábado, 20 de agosto de 2011

Junho de 1976

Minha saudade mede 1,90
Minha saudade tem olhos vivos
Sorriso aberto
E braços embaraçados bem no meu pescoço
Minha saudade tem pés enormes, de bagunçar tapetes
E cabelos como os meus, só que curtos.
Minha saudade tem cheiro no pescoço
Que é igual ao que eu sinto quando abraço minhas pernas e encosto meu nariz no meu joelho.
Minha saudade tem nome!
O sobrenome igual ao meu.
Minha saudade é filho dos meus pais
E irmão do meio, entre o mais velho e eu.
Minha saudade dança quando anda
E de tão grande, enverga pra ficar mais perto de nós.
Minha saudade aparece nos meus olhos
Explode no meu peito
E dói bem na boca do meu estômago.
Minha saudade me acorda todas as manhãs
Me dá BOM DIA!
Me diz pra seguir
Mas teima em dizer
Que sempre estará ali.
Minha saudade me saúda na alegria
É ardente na tristeza
E sempre me brinda na euforia.
Minha saudade as vezes é lágrima,
As vezes dói
As vezes sorri.
Minha saudade...
Tem nome, sobrenome...
E ocupa um lugar pra sempre em mim.

18 de junho de 1976

APRENDENDO

Caraca! Tô aprendendo a mexer nesse troço e achei umas fotos que nem sabia que existiam... Também não sei como apagar as que não quero e nem como encontrar fora dos meus arquivos o que desejo. Bem, enquanto não aprendo vou me aventurando, sei que isso nem é relevante, mas para que futuramente isso começe a dar certo...
Por enquanto fica uma dica do que estou ouvindo agora, com a dica para quem se interessar dar uma olhada numa garotinha cantando com o pai dela essa mesma música.
Vídeo arte, na minha leiga opinião, sem falar nos outros trabalhos desses caras.
Bjs!!!